segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O mestre do suspense

Quem gosta de cinema, por certo, já assistiu filmes de Alfred Hitchcock. O suspense de Hitchcock distinguia-se do elemento surpresa mais característico do cinema de horror. Nos filmes hitchcockianos, a ansiedade do espectador aumenta pouco a pouco enquanto, o personagem não tem consciência do perigo. São apresentados dados ao telespectador que a personagem do filme não sabe, criando uma tensão no espectador em saber o que acontecerá quando o personagem descobrir. Em Psicose, somente o espectador vê a porta se entreabrir, esperando algo acontecer enquanto o detetive sobe a escada.
Essa é a situação do Flamengo. A cada escalação o elemento surpresa se faz presente e o Luxa coloca personagens que mexem com os nossos nervos. Os jogadores não possuem noção do perigo e quando o pressentem livram-se da bola como se ela fosse de fogo, de qualquer maneira. Tem jogador que pensa que joga muito, outros que até já jogaram e quem fica na pressão é o torcedor, que sabe dos perigos que corre, mas não pode fazer nada, uma vez que o mágico das estratégias já providenciou suas armações.
Até quando o Senhor do Suspense Rubro Negro vai manter Wellington na zaga e Deivid no ataque, por certo só quando nossos nervos não aguentarem mais e ele ficar saciado na sua fobia intrigante.
Gostaria de entrar o no pensamento do “bruxo”, por certo está achando que “o empate com o Botafogo colocou o Flamengo na rota de mais um período de invencibilidade”.

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